Deu a lógica...!
Num jogo bom, especialmente para os
adversários do Vasco, mostramos que jogando o futebol do primeiro tempo podemos
vencer qualquer adversário comum... Quando digo comum, logicamente não me
refiro ao protegido do “sistema” implantado no futebol brasileiro (a bem da
verdade, o protegido no Rio, pois em São Paulo há outro em iguais condições).
O Vasco começou jogando bem e desenvolvendo
um futebol compacto, com boa posse de bola, errando poucos passes e com muito
mais criatividade que nos jogos anteriores.
Porém a coisa começou a ficar
estranha quando, por volta dos onze minutos do primeiro tempo, após falta
sofrida pelo Edmilson, o estreante Douglas bate no ângulo superior esquerdo do
goleiro adversário (que nem se mexeu) e a bola entra – ultrapassando a linha de
forma que qualquer ser humano normal conseguiria ver a 100 km de distância – e
depois sai para a defesa do goleiro urubu. Contudo, o auxiliar de fundo de
campo que estava muito bem posicionado e olhando para o lance, teve o desplante
e a coragem de dizer que não viu...
Fonte: Site Netvasco |
Faço aqui um capítulo à parte para
destacar que a emissora que detém os direitos de transmissão, em todos os seus
canais (aberto e à cabo), mostrou o lance mais de quinhentas vezes tentando achar
um ângulo que desse margem a dúvidas. Como não conseguiu, muito
constrangidamente e relutante, disse que o árbitro foi infeliz e teve
influência na partida.
Fonte: Site Netvasco |
Engraçado é que depois, em lance
também polêmico, a mesma emissora mostrou o lance que deu o empate ao seu time
apenas por uma câmera em que a “dúvida era clara” e não mostrava a bola
entrando 100% (evidentemente a computação gráfica fez a sua parte na “elucidação”
do lance).
Mas, retornando ao jogo, e destacando
a boa atuação do Vasco no primeiro tempo, o time continuou se apresentando
muito superior ao time da Vênus platinada e dos órgãos esportivos deste país.
Assim, aos 36 minutos, após boa
jogada pela esquerda na qual Douglas tabelou com Everton Costa, seguindo até à
pequena área, próximo à linha de fundo, e toca para trás para a conclusão em
gol de Felipe Bastos. Era o início do fim, pois logo em seguida o árbitro que
já estava assustado e visivelmente instável passou a errar tudo que fosse
favorável ao Vasco. E assim foi até o lance que gerou o “gol” já mencionado
acima, apenas três minutos após o gol do Vasco ele inventou uma falta na qual
um caneludo adversário caiu sozinho ao tentar dominar uma bola na entrada da
grande área do Vasco.
Outro lance capital e que sequer foi
citado nos comentários da poderosa emissora, foi aquele no qual um zagueiro do
seu time puxa descaradamente a camisa de Everton Costa, dentro da grande área,
impedindo o mesmo de seguir no lance.
Pênalti claro! De frente para o lance,
o apitador ignorou a penalidade, assim como seus auxiliares...
Veio o segundo tempo e a produção do
Vasco caiu após os primeiros quinze minutos, pois Douglas cansou e o time ficou
acéfalo novamente. Então, o gênio do futebol, começa a fazer das suas... Começa
tirando o Everton Costa e colocando o “abirutado” do Willian Bárbio que
efetivamente causou só confusão ao já mal posicionado ataque do Vasco. Depois
tira o Aranda e põe o “sonolento” Pedro Ken – nesse caso até entendido, já que
o Paraguaio tinha um cartão amarelo e o apitador estava ávido por expulsar
alguém do Vasco.
Por fim, nosso maravilhoso treinador,
tira Douglas e põe Bernardo em campo – embora muito pedido pela torcida, entrou
mal demais...
Em resumo, no segundo tempo fomos
muito abaixo do primeiro, sobretudo pelas opções do técnico que é um medroso e
não consegue fazer o time jogar com qualidade.
Medroso sim, porque não sabe armar o
time com o melhor que pode render ofensivamente e ainda prejudica o futebol do
Vasco com um “caminhão” de volantes que não sabem fazer um passe em
profundidade.
A insistência com o Felipe Bastos é
que não é explicável. Um jogador limitado, fisicamente, que bem antes do Douglas,
estava se arrastando em campo. Fez um gol... Ótimo! É pago para isso. Mas
perdeu outro na pequena área e errou quase todos os passes, como sempre.
A opção tática é do Adilson, mas a
paciência é nossa (se é que ainda há alguma). E ninguém mais aguenta esse
rapaz!
De resto fica a indignação por mais
um domingo com a sensação de que o futebol deixou de ser um esporte de emoção e
imprevisibilidade e passou a ser um jogo, no qual vence aquele cujos interesses
externos se satisfazem...
E o Roberto continua com a sua cara
de “bosque”...
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