domingo, 16 de fevereiro de 2014

Vitória do sistema.

Deu a lógica...!
Num jogo bom, especialmente para os adversários do Vasco, mostramos que jogando o futebol do primeiro tempo podemos vencer qualquer adversário comum... Quando digo comum, logicamente não me refiro ao protegido do “sistema” implantado no futebol brasileiro (a bem da verdade, o protegido no Rio, pois em São Paulo há outro em iguais condições).
O Vasco começou jogando bem e desenvolvendo um futebol compacto, com boa posse de bola, errando poucos passes e com muito mais criatividade que nos jogos anteriores.
Fonte: Site Netvasco
Porém a coisa começou a ficar estranha quando, por volta dos onze minutos do primeiro tempo, após falta sofrida pelo Edmilson, o estreante Douglas bate no ângulo superior esquerdo do goleiro adversário (que nem se mexeu) e a bola entra – ultrapassando a linha de forma que qualquer ser humano normal conseguiria ver a 100 km de distância – e depois sai para a defesa do goleiro urubu. Contudo, o auxiliar de fundo de campo que estava muito bem posicionado e olhando para o lance, teve o desplante e a coragem de dizer que não viu...
Faço aqui um capítulo à parte para destacar que a emissora que detém os direitos de transmissão, em todos os seus canais (aberto e à cabo), mostrou o lance mais de quinhentas vezes tentando achar um ângulo que desse margem a dúvidas. Como não conseguiu, muito constrangidamente e relutante, disse que o árbitro foi infeliz e teve influência na partida.
Fonte: Site Netvasco
Engraçado é que depois, em lance também polêmico, a mesma emissora mostrou o lance que deu o empate ao seu time apenas por uma câmera em que a “dúvida era clara” e não mostrava a bola entrando 100% (evidentemente a computação gráfica fez a sua parte na “elucidação” do lance).
Mas, retornando ao jogo, e destacando a boa atuação do Vasco no primeiro tempo, o time continuou se apresentando muito superior ao time da Vênus platinada e dos órgãos esportivos deste país.
Assim, aos 36 minutos, após boa jogada pela esquerda na qual Douglas tabelou com Everton Costa, seguindo até à pequena área, próximo à linha de fundo, e toca para trás para a conclusão em gol de Felipe Bastos. Era o início do fim, pois logo em seguida o árbitro que já estava assustado e visivelmente instável passou a errar tudo que fosse favorável ao Vasco. E assim foi até o lance que gerou o “gol” já mencionado acima, apenas três minutos após o gol do Vasco ele inventou uma falta na qual um caneludo adversário caiu sozinho ao tentar dominar uma bola na entrada da grande área do Vasco.
Outro lance capital e que sequer foi citado nos comentários da poderosa emissora, foi aquele no qual um zagueiro do seu time puxa descaradamente a camisa de Everton Costa, dentro da grande área, impedindo o mesmo de seguir no lance.
Pênalti claro! De frente para o lance, o apitador ignorou a penalidade, assim como seus auxiliares...
Veio o segundo tempo e a produção do Vasco caiu após os primeiros quinze minutos, pois Douglas cansou e o time ficou acéfalo novamente. Então, o gênio do futebol, começa a fazer das suas... Começa tirando o Everton Costa e colocando o “abirutado” do Willian Bárbio que efetivamente causou só confusão ao já mal posicionado ataque do Vasco. Depois tira o Aranda e põe o “sonolento” Pedro Ken – nesse caso até entendido, já que o Paraguaio tinha um cartão amarelo e o apitador estava ávido por expulsar alguém do Vasco.
Por fim, nosso maravilhoso treinador, tira Douglas e põe Bernardo em campo – embora muito pedido pela torcida, entrou mal demais...
Em resumo, no segundo tempo fomos muito abaixo do primeiro, sobretudo pelas opções do técnico que é um medroso e não consegue fazer o time jogar com qualidade.
Medroso sim, porque não sabe armar o time com o melhor que pode render ofensivamente e ainda prejudica o futebol do Vasco com um “caminhão” de volantes que não sabem fazer um passe em profundidade.
A insistência com o Felipe Bastos é que não é explicável. Um jogador limitado, fisicamente, que bem antes do Douglas, estava se arrastando em campo. Fez um gol... Ótimo! É pago para isso. Mas perdeu outro na pequena área e errou quase todos os passes, como sempre.
A opção tática é do Adilson, mas a paciência é nossa (se é que ainda há alguma). E ninguém mais aguenta esse rapaz!
De resto fica a indignação por mais um domingo com a sensação de que o futebol deixou de ser um esporte de emoção e imprevisibilidade e passou a ser um jogo, no qual vence aquele cujos interesses externos se satisfazem...

E o Roberto continua com a sua cara de “bosque”...

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